Faz muito tempo que não escrevo aqui. Confesso que às vezes até esqueço que tenho este blog, mas não tenho coragem de apagá-lo. Talvez seja porque somente a sua existência me traga certa segurança, pois sei que a qualquer momento em que eu me sentir inspirada ou quiser, de alguma maneira, desabafar, sei que ele estará aqui.
Os blogs não falam. Não dão a opinião sobre o que você escreveu. Nem ao menos te dão um conselho. Você pode muito bem escrever um texto sobre A Maior das Filosofias, ou sobre qualquer shampoo novo que lançou e você acabou de testar, e o resultado pode ser o mesmo: talvez ninguém leia, como também pode fazer com que ele alavanque em visualizações.
Não há como prever. Aliás, talvez nada dê para prever. Em um minuto você pode estar aqui, fazendo planos futuros, desejos, sonhos, planejando até mesmo em que faculdade quer estudar, e em um outro, tudo mudar. E aí, basta a capacidade de cada indivíduo se adaptar a sua nova realidade.
Assim como diria a Teoria Darwinista, as espécies que forem aptas a sobreviverem em determinados ambientes, se multiplicam e evoluem, e aquelas que não, serão extintas. Mas até aí, como saberei se serei a espécie dominadora ou a extinta? Pois a resposta é única: Você não saberá. Cabe a você fazer com que você seja a dominante, pois se não o fizer, será extinto. Não extinto no sentido de que você vai morrer (haha), mas no sentido de que não será mais quem era antes, e até mesmo sua essência será perdida. E ai? Quem será você? Apenas um ser mecanizado e moldado pelas vontades alheias.
Aí, você me diz:"Mas que tipo de texto é esse? Quem é você?" -Não sou ninguém, e não precisa se preocupar, este é apenas um pequeno desabafo em uma tarde tediosa, e se você chegou até aqui ou, de alguma maneira, eu consegui atingi-lo com este escrito, quero que saiba: Nada é por acaso.
Beijos de luz e até a próxima.
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